Mais dois homens investigados por suposta participação no sequestro da nutricionista Tâmara Ferreira, de 42 anos, foram presos nesta segunda-feira (1º) em Salvador. As capturas elevam para quatro o número total de detidos na operação que apura o crime, ocorrido no início de novembro, quando a profissional foi feita refém, segundo a investigação.
Os mandados judiciais foram cumpridos por equipes da Polícia Civil da Bahia, que atuaram tanto na prisão quanto nas buscas e apreensões de material relacionado ao caso. A ação criminosa, conforme o inquérito, aconteceu no dia 6 de novembro.
De acordo com informações preliminares divulgadas pela emissora TV Bahia, os suspeitos presos nesta segunda foram identificados como Matheus Oliveira Miguel, de 26 anos, e Thiago Conceição dos Santos, de 24. Matheus foi localizado por policiais na Praça Ana Lúcia Magalhães, no bairro da Pituba. Já Thiago foi alcançado pelas equipes na via Avenida Antônio Carlos Magalhães.
Veículos e suporte logístico na mira
Segundo a polícia, as primeiras prisões ocorreram na última sexta-feira (28), quando os investigadores cumpriram mandados e chegaram a dois outros envolvidos na apuração. Um deles, conforme os autos, é proprietário do carro que teria sido utilizado no sequestro. O segundo é alvo das diligências por suspeita de ter oferecido apoio com uma motocicleta, ajudando na logística do crime.
As autoridades apontam que o uso de veículos próprios e de suporte motorizado foi uma peça central na linha investigativa, permitindo cruzamentos de dados e rastros que levaram aos nomes alcançados na operação. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia acompanha o caso, que permanece sob sigilo parcial para garantir o andamento das apurações.
Investigação segue para novas fases
A Polícia Civil afirmou que os suspeitos permanecem à disposição da Justiça da Bahia e que outras diligências não estão descartadas. A linha de investigação atual busca consolidar provas sobre a dinâmica do crime, a motivação e o real nível de participação de cada investigado.
O caso mobilizou comoção na cidade e reacendeu o debate sobre crimes patrimoniais que envolvem privação de liberdade na capital baiana. As autoridades reforçaram que denúncias anônimas, trocas de informações e inteligência integrada têm sido fundamentais para acelerar respostas e localizar envolvidos com mandado em aberto.
Por Ataíde Barbosa/Foto: Divulgação


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