O governo federal anunciou uma mudança importante no Sistema Único de Saúde (SUS): o novo Cartão Nacional de Saúde (CNS) passa a ser emitido utilizando o número do CPF como identificador único do cidadão. A medida, apresentada nesta terça-feira (16) pelos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), tem como objetivo simplificar o acesso aos serviços e aumentar a segurança das informações.
Com a integração, qualquer pessoa que possua CPF passa a ter cadastro automático no sistema, sem necessidade de inscrição separada. Isso permitirá a unificação dos registros, evitando duplicidades e fraudes, além de oferecer aos gestores públicos dados mais precisos para o planejamento e avaliação das políticas de saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, registros antigos que não tiverem CPF vinculado serão gradualmente desativados. A estimativa é que 111 milhões de cadastros sejam inativados até abril de 2026. Apenas neste ano, cerca de 54 milhões já foram suspensos.
Apesar da mudança, o atendimento segue garantido para toda a população. Pacientes que ainda não possuem CPF continuarão sendo atendidos normalmente nas unidades de saúde. “Não estamos deixando ninguém para trás. As pessoas que não têm CPF ainda vão continuar a ser atendidas”, reforçou o ministro Alexandre Padilha.
A iniciativa representa um passo para modernizar o SUS, garantindo maior transparência, confiabilidade e eficiência no acompanhamento da trajetória de cuidados dos usuários em todo o país.
Por Ataíde Barbosa/Foto: Ministério da Saúde
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