O Bahia voltou a conviver com um fantasma que insiste em assombrar sua trajetória na Copa do Brasil. A derrota por 2 a 0 para o Fluminense, na noite desta quarta-feira (10), no Maracanã, marcou a décima eliminação do Tricolor nas quartas de final do torneio, consolidando uma sina que se repete há mais de três décadas.
Desde 1989, quando estreou na competição nacional, o clube não consegue romper a barreira das quartas. Foram dez tentativas frustradas contra rivais de peso: Grêmio, Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG, Juventude e agora o Flu. Nenhum outro time nordestino acumulou tantas quedas justamente nessa fase, o que reforça a marca negativa do Esquadrão.
O cenário atual torna-se ainda mais simbólico porque o Bahia chega ao terceiro ano consecutivo parando no mesmo estágio. Depois de cair para o Grêmio em 2023 e para o Flamengo em 2024, a equipe comandada por Rogério Ceni viu a chance escapar mais uma vez, mesmo após vencer o jogo de ida contra os cariocas em Salvador.
No Maracanã, o time não resistiu à pressão tricolor. Canobbio abriu o placar em cobrança de pênalti no início da segunda etapa, e Thiago Silva fechou a conta de cabeça, sepultando as esperanças baianas.
O peso da estatística incomoda a torcida, que ainda sonha em ver o clube chegar às semifinais pela primeira vez em sua história. Enquanto isso, o Bahia concentra suas atenções no Brasileirão, onde enfrenta o Cruzeiro, na próxima segunda-feira (15), na Fonte Nova.
A eliminação, no entanto, deixa um recado claro: o Esquadrão precisa aprender a lidar com o desafio das quartas de final, fase que insiste em se transformar em um muro quase intransponível.
Por Ataíde Barbosa/Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia
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