O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou neste domingo (27) que seu governo manterá a imposição de tarifas de 50% sobre diversos parceiros comerciais, entre eles o Brasil. A aplicação dessas taxas está prevista para começar no dia 1º de agosto, conforme já havia sido antecipado pelo secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, em entrevista recente.
Segundo Trump, os países afetados receberão, ao longo desta semana, uma comunicação oficial com a confirmação das tarifas e orientações gerais para a implementação das cobranças. Embora o Brasil não tenha sido mencionado nominalmente na declaração, está incluído na lista dos países que serão submetidos às medidas.
A reafirmação da política tarifária ocorreu durante uma reunião bilateral com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O encontro, que resultou em um acordo entre os Estados Unidos e a União Europeia, definiu a aplicação de tarifas de 15% sobre produtos europeus — uma redução significativa em relação à expectativa inicial do governo Trump, que previa taxas mais elevadas.
A Comissão Europeia, órgão executivo que representa os interesses do bloco europeu, foi o interlocutor oficial do governo estadunidense no acordo, que sinaliza uma tentativa de atenuar as tensões comerciais entre as duas potências econômicas.
Com a manutenção das tarifas, o governo Trump reforça sua estratégia de protecionismo econômico, que tem gerado debates e preocupações entre os parceiros comerciais internacionais, especialmente em países como o Brasil, que podem ser diretamente impactados pelas novas cobranças.
Por Ataíde Barbosa/Foto: Evelyn Hockstein
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