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terça-feira, 24 de junho de 2025

Brasileira de 26 anos morre após queda durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia

Juliana Marins, brasileira de 26 anos e natural de Niterói (RJ), foi encontrada morta nesta terça-feira (24) após quatro dias desaparecida no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. A jovem sofreu uma queda em uma área de penhasco durante uma trilha guiada no último sábado (21). A informação foi confirmada oficialmente pela família por meio das redes sociais.

Segundo autoridades locais e relatos de testemunhas, Juliana participava de uma trilha turística organizada por uma empresa local especializada em ecoturismo. Durante o trajeto, em uma região de encosta íngreme e de difícil acesso, ela teria se desequilibrado e caído em um trecho rochoso, despencando de uma altura significativa. O local do acidente é conhecido por apresentar riscos naturais, como terreno escorregadio e mudanças bruscas de clima.

As operações de resgate mobilizaram mais de 50 socorristas indonésios, entre bombeiros, militares e voluntários locais, que se revezaram em turnos usando cordas, drones e até máquinas pesadas para alcançar a região onde Juliana havia caído. A força-tarefa contou com o apoio da embaixada brasileira em Jacarta, que acompanhou os trabalhos de busca e ofereceu suporte à família.

O Monte Rinjani é um dos destinos de aventura mais procurados por turistas na Indonésia. Com 3.726 metros de altitude, é o segundo vulcão mais alto do país e abriga trilhas que atraem montanhistas do mundo inteiro. Apesar da beleza natural, o local é classificado como de alto risco e requer experiência, preparo físico e acompanhamento especializado.

Juliana era uma viajante experiente e compartilhava sua jornada pelas redes sociais, onde inspirava milhares de seguidores com fotos de paisagens e relatos de suas experiências pelo mundo. O caso comoveu brasileiros, especialmente nas redes, onde a campanha por sua localização mobilizou artistas, influenciadores e pessoas anônimas em uma corrente de solidariedade.

A família de Juliana agora aguarda os trâmites burocráticos para o traslado do corpo ao Brasil. O Itamaraty, por meio do Consulado-Geral do Brasil na Indonésia, está prestando assistência consular e legal para facilitar o retorno do corpo e garantir apoio à família no processo.

A tragédia reacende discussões sobre a segurança em trilhas de ecoturismo em regiões de alto risco, especialmente para viajantes estrangeiros. Especialistas alertam para a importância de checar credenciais de empresas de turismo, avaliar as condições meteorológicas e seguir todas as orientações de segurança ao visitar locais remotos.

Juliana deixa familiares, amigos e seguidores profundamente abalados. Sua trajetória será lembrada pela coragem, paixão pela natureza e espírito aventureiro que a levavam a explorar o mundo com entusiasmo e sensibilidade.




Por Ataíde Barbosa/Foto: Reprodução/Redes Sociais

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