O Banco Central (BC) registrou, nesta sexta-feira (5), um novo marco na utilização do Pix. Em apenas 24 horas, foram realizadas 290 milhões de operações, superando o recorde anterior de 276,7 milhões, alcançado em 6 de junho deste ano.
Além do número de transações, o volume financeiro movimentado também impressiona: R$ 164,8 bilhões circularam pelo sistema em um único dia, o maior montante registrado desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020.
Em nota, o Banco Central destacou que o crescimento expressivo demonstra a consolidação do Pix como infraestrutura digital pública essencial para a economia brasileira, facilitando transferências, pagamentos e operações comerciais de forma prática e acessível.
Novas regras e limites
No mesmo dia em que anunciou o recorde, o BC também divulgou uma medida voltada à segurança do sistema. A partir de agora, será aplicado um limite de R$ 15 mil para transações realizadas por algumas instituições financeiras e de pagamento que não possuem autorização plena de funcionamento.
A regra vale tanto para transferências via Pix quanto para operações feitas por TED, criando um padrão para ambos os formatos. A restrição atinge, em especial, instituições que acessam a Rede do Sistema Financeiro Nacional por meio de Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI).
Segundo o Banco Central, a decisão tem como objetivo reforçar os mecanismos de combate à lavagem de dinheiro e evitar que o sistema seja utilizado por organizações criminosas.
Por Ataíde Barbosa/Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
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