O corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, chegou ao Brasil nesta terça-feira (1º), uma semana após ter sido localizado no Monte Rinjani, na Indonésia, onde a jovem morreu durante uma trilha. O voo da companhia Emirates Airlines pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 17h, trazendo de volta a vítima de uma tragédia que ainda levanta questionamentos.
Juliana foi encontrada sem vida após cair de uma altura estimada de 600 metros durante uma caminhada que levava ao vulcão situado na montanha. A trilha, conhecida por ser desafiadora e procurada por aventureiros de todo o mundo, acabou sendo o cenário de um acidente que mobilizou autoridades e gerou forte comoção nas redes sociais e entre familiares da jovem, natural de Niterói (RJ).
Após o desembarque em São Paulo, o corpo seguiu para a Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, conforme informou a Força Aérea Brasileira (FAB). Atendendo a um pedido da família, com apoio da Defensoria Pública da União (DPU), será realizada uma nova autópsia no Instituto Médico Legal (IML) do Rio.
A solicitação foi encaminhada à Justiça Federal com o argumento da “falta de clareza quanto à causa e ao momento exato da morte”, conforme destacou a defensora pública Taísa Bittencourt Leal Queiroz. A nova análise necroscópica deve ser feita em até seis horas após a chegada ao Rio, como forma de preservar possíveis evidências que possam lançar luz sobre as circunstâncias do falecimento.
Juliana será sepultada em Niterói, cidade onde nasceu e cresceu. Amigos e familiares preparam uma cerimônia de despedida marcada pela dor da perda precoce e pelo desejo de justiça e esclarecimento.
O caso segue sendo acompanhado por autoridades brasileiras e indonésias. A família de Juliana espera que, com a nova autópsia, detalhes cruciais sobre o que de fato aconteceu no Monte Rinjani possam finalmente vir à tona.
Por Ataíde Barbosa/Foto: Reprodução / Redes Sociais
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